segunda-feira, 5 de maio de 2008

É cedo para as tropas americanas deixarem o Iraque


Uma constatação longe de ser feliz, mas bastante realista. O ocidente ainda não sabe lidar com algo que podemos chamar de micro-guerra, ou micro-ameaça.

Grupos radicais que agem em blocos pequenos com lideranças fragmentadas ou de comando pouco centralizado. Eis o perfil do inimigo no Iraque e de muitas outras ameaças modernas.

O paradigma de guerra mudou. Você não pode mais usar tropas de soldados armados com bazuca para derrotar um grupo de terroristas espalhados por uma área urbana repleta de civis! É necessário que o mundo livre desenvolva uma maneira de repreender essa ameaça. Soa um pouco maquiavélico, mas a guerra no Iraque é um laboratório para o aprimoramento da tecnologia de defesa moderna.

A robótica, por exemplo, ainda tem muito a contribuir na economia de vidas de soldados. Afirmar que a nanotecnologia já tem sua aplicação bélica pode até ser lugar comum. Vale lembrar, porém, que essa tecnologia poderia também auxiliar nas guerras urbanas como a nossa com os PCCs da vida. E quem sabe evitar que novas “Ingrids” sejam seqüestradas.

Enquanto um nano-inseto não pousar no kibe de um terrorista transmitindo sua localização geográfica e sua conversa por streaming de áudio, não é hora de os americanos deixarem o Iraque.

3 comentários:

Unknown disse...

Acredito, não li muito sobre a guerra do Iraque, que o real motivo das tropas americanas não deixarem esse pais é a bagunça que ele se tornará, o que não pode acontecer, tendo em vista a importância do petróleo para a economia norte americana.
Se arrependimento mata-se os Estados Unidos já estariam mortos, a economia deste pais está com graves problemas e grande parte desse problemas é devido a guerra.
Somente a evolução da tecnologia bélica não sustenta uma guerra tão cara.


tendo tempo da uma olhada no meu


http://segundaopcao.blogspot.com/

abraços

Giovanni Ramos disse...

Concordo. Fizeram a merda e agora querem fugir e deixar como está. Quem sujou que limpe!

Equipe Boca Nossa disse...

Bem, não apresentarei todas minhas convicções aqui, pois me caberia escrever um enorme texto, contudo, deixarei uma sintese: essa guerra foi util em seu inicio, mas já não é agora. dor e sofrimento devem acabar.