domingo, 25 de maio de 2008

Inclusão no Reino de Alá


Dia desses ouvi que um grupo terrorista iraquiano usou pessoas com síndrome de Down como homens bomba – ou mulheres bomba – em um atentado.

Isso foi há alguns meses, porém é possível que vire prática comum. Mas não os critiquem!

Inclusão e acessibilidade são temas importantíssimos. O atentado prova que o reino de Alá, para onde vão os homens, mulheres e crianças bomba, além de luxuoso, é inclusivo!

Todavia, posso garantir que esses deficientes tinham mais sanidade de espírito (quiçá mental) que os bonitões que planejaram o ataque e acionaram o detonador remoto, causando a morte de noventa e uma pessoas naquele dia.

domingo, 18 de maio de 2008

Acho que dá pra sair dessa... Acho que dá sim!

Frase proferida pelo pai – e suspeito algoz – da menina Isabella, se fiando na incompetência da advocacia estatal.

O pai da menina é um sábio. Explico...

Grandes criminosos, como os de colarinho branco, não vão presos porque contratam escritórios de advogados privados. Estes enfrentam advogados estatais, que são estatais porque defendem o dinheiro público. Ora, existem exceções, mas a regra básica de uma disputa é: vence o mais eficiente. Como o estado é ineficiente por definição, temos quase que por regra a vitória dos criminosos usurpadores.

Além disso, há pessoas que vivem de processar empresas públicas, é um ótimo negócio.

O estado brasileiro é grande, mas é desengonçado. Como aquele colega de infância que, apesar de ser um bruta montes, apanhava de todo mundo.

Isabella será defendida pelo estado. Então Alexandre, você tem grandes chances de sair dessa...Infelizmente tem sim.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

É cedo para as tropas americanas deixarem o Iraque


Uma constatação longe de ser feliz, mas bastante realista. O ocidente ainda não sabe lidar com algo que podemos chamar de micro-guerra, ou micro-ameaça.

Grupos radicais que agem em blocos pequenos com lideranças fragmentadas ou de comando pouco centralizado. Eis o perfil do inimigo no Iraque e de muitas outras ameaças modernas.

O paradigma de guerra mudou. Você não pode mais usar tropas de soldados armados com bazuca para derrotar um grupo de terroristas espalhados por uma área urbana repleta de civis! É necessário que o mundo livre desenvolva uma maneira de repreender essa ameaça. Soa um pouco maquiavélico, mas a guerra no Iraque é um laboratório para o aprimoramento da tecnologia de defesa moderna.

A robótica, por exemplo, ainda tem muito a contribuir na economia de vidas de soldados. Afirmar que a nanotecnologia já tem sua aplicação bélica pode até ser lugar comum. Vale lembrar, porém, que essa tecnologia poderia também auxiliar nas guerras urbanas como a nossa com os PCCs da vida. E quem sabe evitar que novas “Ingrids” sejam seqüestradas.

Enquanto um nano-inseto não pousar no kibe de um terrorista transmitindo sua localização geográfica e sua conversa por streaming de áudio, não é hora de os americanos deixarem o Iraque.