domingo, 9 de março de 2008

Quem vê cara...

A apresentação da Orquestra Filarmônica de Nova Iorque à elite norte-coreana em Pyongyang levou-me a retomar a máxima de que a história insiste em se repetir. Não é por que o semicondutor de silício foi descoberto, que eficientes métodos diplomáticos usados há séculos serão substituídos.

Lembram como os jesuítas conquistaram a confiança das primeiras tribos indígenas? Embrenhavam-se mato adentro, munidos apenas de flautas e violinos, e punham-se a tocar... Os nativos eram fisgados pela harmoniosa neutralidade da música. Assim, iniciava-se o processo de transformar em doces e manipuláveis criaturas aqueles que outrora eram temidos antropófagos.

Ok, pode ser paranóia...Talvez Condoleezza Rice não tenha ligado para o diretor da Filarmônica dias antes do início dos ensaios! Mas não pude deixar de fazer a relação.