
A explicação, a meu ver, está no DNA marginal da empresa, que tem como sponsor, Constantino, dono também de 36% da frota de transporte público que circula em Brasília.
Já que mencionei DNA e Brasília, vale recordar que nos áureos tempos da construção da cidade projetada por Niemeyer, era ele, o próprio Nenê, que circulava por lá fazendo o transporte dos operários. Ou seja, a relação Nenê – Brasília começou cedo, nasceu junto com a cidade e, pelo visto, os vínculos vêm se estreitando cada vez mais... Parece que o cordão umbilical não foi rompido. Cá entre nós, dizem que com o dinheiro gasto para construir a Capital Federal daria para construir outras duas. Onde está esse dinheiro não cabe a mim responder, mas o camarada que participou da construção disso tudo tem hoje uma das maiores fortunas do país, é dono de frotas de ônibus e, se não bastasse, dono também de uma bela frota de aviões, uma vez que sua GOL decolou no mercado da aviação civil e tratou de acabar com algumas de suas maiores concorrentes, dando o pontapé inicial na crise aérea que hoje preocupa o país.
As empresas aéreas que resistiram foram forçadas a seguir o modelo, era uma questão de sobrevivência e, assim, instituiu-se o caos nos céus do país. O preço baixo hoje praticado pelas empresas aéreas é ilusório, pois pode custar o atraso na reunião, a perda do fechamento no negócio, o cancelamento de um contrato e, na pior das hipóteses, até mesmo sua vida. Esse modelo GOL de fazer aviação pode ser barato, mas o preço baixo é insalubre. Não adianta querer dominar o espaço aéreo sem ter condições de suprir a demanda que, com o baixo preço, só poderia aumentar. Calma, calma... O modelo de gestão de infra-estrutura aérea intervencionista auxilia no caos, é claro.
Não bastasse isso, Constantino responde por crime de corrupção ativa e inquéritos sobre fraudes no BRB, Banco de Brasília. Será ele condenado? Não sei, mas que pegou mal Nenê Constantino agredir um repórter quando chegava para depor, ah, isso pegou. Esse maldito DNA marginal...
Por analogia, diria que a GOL é um belo exemplo de pirataria aérea. Você recebe o produto, paga menos por ele, mas em compensação, come alpiste, anda espremido, faz escala onde piscar a primeira luz e corre o risco de passar por toda uma sorte de humilhações que não merecem ser aqui descritas. Linhas aéreas inteligentes... Belo slogan, mas talvez fosse mais representativo e verdadeiro a troca do adjetivo inteligentes para obtermos, quem sabe, linhas aéreas espertalhonas, linhas aéreas apadrinhadas ou, deixo ainda a sugestão de linhas aéreas marginais, a melhor maneira de definir o perfil da empresa.
Já que mencionei DNA e Brasília, vale recordar que nos áureos tempos da construção da cidade projetada por Niemeyer, era ele, o próprio Nenê, que circulava por lá fazendo o transporte dos operários. Ou seja, a relação Nenê – Brasília começou cedo, nasceu junto com a cidade e, pelo visto, os vínculos vêm se estreitando cada vez mais... Parece que o cordão umbilical não foi rompido. Cá entre nós, dizem que com o dinheiro gasto para construir a Capital Federal daria para construir outras duas. Onde está esse dinheiro não cabe a mim responder, mas o camarada que participou da construção disso tudo tem hoje uma das maiores fortunas do país, é dono de frotas de ônibus e, se não bastasse, dono também de uma bela frota de aviões, uma vez que sua GOL decolou no mercado da aviação civil e tratou de acabar com algumas de suas maiores concorrentes, dando o pontapé inicial na crise aérea que hoje preocupa o país.
As empresas aéreas que resistiram foram forçadas a seguir o modelo, era uma questão de sobrevivência e, assim, instituiu-se o caos nos céus do país. O preço baixo hoje praticado pelas empresas aéreas é ilusório, pois pode custar o atraso na reunião, a perda do fechamento no negócio, o cancelamento de um contrato e, na pior das hipóteses, até mesmo sua vida. Esse modelo GOL de fazer aviação pode ser barato, mas o preço baixo é insalubre. Não adianta querer dominar o espaço aéreo sem ter condições de suprir a demanda que, com o baixo preço, só poderia aumentar. Calma, calma... O modelo de gestão de infra-estrutura aérea intervencionista auxilia no caos, é claro.
Não bastasse isso, Constantino responde por crime de corrupção ativa e inquéritos sobre fraudes no BRB, Banco de Brasília. Será ele condenado? Não sei, mas que pegou mal Nenê Constantino agredir um repórter quando chegava para depor, ah, isso pegou. Esse maldito DNA marginal...
Por analogia, diria que a GOL é um belo exemplo de pirataria aérea. Você recebe o produto, paga menos por ele, mas em compensação, come alpiste, anda espremido, faz escala onde piscar a primeira luz e corre o risco de passar por toda uma sorte de humilhações que não merecem ser aqui descritas. Linhas aéreas inteligentes... Belo slogan, mas talvez fosse mais representativo e verdadeiro a troca do adjetivo inteligentes para obtermos, quem sabe, linhas aéreas espertalhonas, linhas aéreas apadrinhadas ou, deixo ainda a sugestão de linhas aéreas marginais, a melhor maneira de definir o perfil da empresa.